A vila de Santo André da Borda do Campo foi elevada a esta condição no dia 8 de abril de 1553. Estava localizada como diz o próprio nome na borda do campo, ou seja, no ponto em que termina a exuberante vegetação da serra do Mar e começa o descampado. Na visão do governador geral a nova vila serviria de controle do trânsito pela região em um posto avançado de vigilância.
Alguns personagens importantes participaram ativamente da criação da vila. Um deles, Brás Cubas era tido como o homem mais rico da capitania, que por duas vezes ocuparia o cargo de capitão- mor, ou seja, uma espécie de governador por procuração do donatário. O outro, João Ramalho, foi nomeado alcaide-mor da vila recém fundada e capitão mor do campo que passou a ser o responsável pela segurança do local e o fazer cumprir as determinações do governador geral. A sua nomeação fazia com que ele passasse a se envolver e contribuir com a administração portuguesa na região e de certa forma garantir o êxito da empreitada tal a sua capacidade de liderança e de arregimentar milhares de índios para a guerra e para servir em todos os serviços necessários.
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No ano seguinte, em 1554, foi fundado o Colégio de São Paulo. Um novo marco de avanço da colonização portuguesa, integrando autoridades coloniais, a Igreja católica e a população local. Descortinou-se uma nova paisagem, agora com a presença marcante dos padres jesuítas.
Fonte: https://www.google.com.br
Para saber mais:
CARDOSO, Victor José Mendes, Santo André, a Vila perdida na Borda do Campo. In http://ib.rc.unesp.br/Home/Departamentos47/Botanica/victorjose/santo-andre-a-vila-perdida.pdf
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