#tempodemovimento | Parte V – Do Planalto para o Vale do Paraíba | A família Prado Martins

João do Prado Martins foi casado com Maria Leme de Chaves, irmã de Domingos Luis Leme, em São Paulo no ano de 1635.

O cunhado do fundador de Guaratinguetá era filho do sertanista João do Prado, ambos descendentes de povoadores vicentinos.  Em 1644 fez petição a Jacques Felix e lhe foi concedido em 20 de julho do mesmo ano “meia légua de terras em Guaratinguetá partindo com Álvaro Rodrigues rio acima, meia légua de testado e de sertão da banda do mar, duas léguas do rumo sudeste com todas as partes que descerem o rio, e dito meia légua de testado.” (Ortiz, 1996,p.104)  Além desta sesmaria possuiu uma outra que fora conferida a sua esposa no ano de 1650, em Curupaitiba, localizada entre os povoados de Guaratinguetá e Pindamonhangaba; além de ser proprietário de terras em Capivari até o Salto Grande e no próprio bairro de Pindamonhangaba.  João do Prado Martins passou a residir em Taubaté onde tinha “chão e casa e casa de morada”.  Nesta vila exerceu o posto de capitão, de Juiz de Órfãos em 1651 e vereador na vila de Taubaté onde faleceu no ano de 1653, muito abastado em propriedades, gozando de prestígio e fazendo parte elite local.

Entre os filhos do casal tiveram projeção em seu tempo João do Prado Martins, “o moço” e Domingos do Prado Martins.  O primeiro nascido por volta de 1637 veio com os pais morar em Taubaté onde casou e fixou residência.  Em março de 1674 foi signatário do compromisso do povo da vila com os frades franciscanos para construir o convento de Santa Clara. O segundo casou com Catarina Dias filha de Jacques Felix.