14 de abril de 2018
Na historiografia brasileira se encontra a interpretação, mais do que consolidada, de que durante o período colonial os leigos vivenciaram à sua maneira a religiosidade católica, criaram e recriaram suas experiências, reatualizando práticas religiosas marcadas pelo sagrado e pelo profano. Esse estudo tem como propósito conhecer as práticas femininas no universo da religiosidade institucionalizada em São Paulo. Toma como base as contribuições dos estudos das relações de gênero bem como da Nova História Cultural ao utilizar seus elementos teóricos para conhecer a identidade feminina e sua comunicação com o sagrado. Busca ainda recuperar a participação da mulher no conjunto das manifestações e práticas religiosas do século XVI ao início do século XVIII, procurando apontar elementos que caracterizam essas expressividades e o seu significado na formação histórica do povo paulista.